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A chegada dos europeus na Austrália

The Mellish in Sydney Harbour. Fonte: Wikimedia

Apesar de serem contestados, alguns historiadores afirmam que portugueses estiveram na costa Australiana no século XVI. Porém, foi no século XVII que holandeses descobriram oficialmente a Austrália, com a chegada de Willem Jansz à Península York, em 1606. No mesmo ano, o espanhol Luis Baez de Torres passou pelo estreito entre a Austrália e Papua Nova Guiné. Nos anos seguintes, diversos outros holandeses descobriram vários lugares na Austrália e na Nova Zelândia.

Foi então que, em 19 de abril de 1770, James Cook, como capitão da marinha britânica, esteve em Botany Bay, em Sydney. Nos meses seguintes, prosseguiu viagem, mapeando a costa leste da Austrália e assim proclamou sua posse à coroa britânica, batizando-a de New South Wales. Com isso, a Inglaterra resolveria o problema de superpopulação de suas penitenciárias, causado pela perda das colônias dos Estados Unidos. Envia, então, os primeiros prisioneiros, que desembarcaram em Sydney Cove no dia 26 de janeiro de 1788 e lá formaram a primeira colônia da Austrália. Essa data se tornou oficialmente o dia nacional da Austrália, ou “Austrálian Day”.

Durante o século XIX a Inglaterra foi descobrindo novas terras, proclamando-as sua posse e tornando-as colônias. Primeiro veio a Tasmânia e Western Austrália; após, houve a divisão de New South Wales, sendo criadas as colônias de Queensland, Nova Zelândia, South Austrália e Victoria.

Em meados do mesmo século, foi encontrado ouro na Austrália, o que motivou a vinda dos primeiros imigrantes vindos da Europa, América do Norte e China. Ainda na mesma época, nasceram os primeiros sinais do sentimento nacionalista, manifestado na rebelião de “Eureca Stockade”. Nesse período, a Austrália presenciou grande prosperidade, que só foi interrompida na depressão econômica do final do século.

Porém, o que foi uma boa solução para os ingleses causou sérios danos à sociedade aborígene: a contaminação por doenças, o choque cultural, as atrocidades e imposições dos novos habitantes, os quais se viam no direito de perseguir, prender e até matar os antigos moradores que se opusessem às suas regras. Ao longo do tempo, os aborígenes, que chegavam a 500.000 pessoas (ou mais) em todo o continente na chegada dos ingleses, foram perdendo sua identidade cultural, misturando-se aos brancos e diminuindo sua população, que já não alcançava 200.000 pessoas, ao final do século XIX.

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